A nova via faz parte da Malha Central (a nova denominação da Ferrovia Norte-Sul) e abrirá caminhos para os mercados de Goiás, Tocantins e Minas Gerais se conectarem ao maior porto do País, em Santos (SP). Esse empreendimento integra o trecho que liga o estado paulista aos futuros terminais de Iturama (MG) e de São Simão (GO).
A ponte é uma das maiores do trecho sob administração da Rumo que tornará realidade um projeto de governo que começou há 30 anos com o objetivo de integrar o transporte ferroviário.
A ponte ferroviária do Rio Grande tem 495 metros de extensão e trata-se de uma estrutura mista de concreto e aço. Pesa cerca de mil toneladas e é composta por dez vãos, sendo sete constituídos por vigas de concreto e outros três por estrutura metálica. A obra havia sido iniciada antes da Rumo assumir a concessão, mas não havia sido finalizada até agora.
Cerca de 200 colaboradores diretos e 50 indiretos trabalharam na retomada da construção, que teve início no dia 12 de dezembro de 2019 com a mobilização e montagem de canteiro na margem da cidade de Iturama (MG).
A Rumo fez vigas, lajes e serviços complementares de engenharia, de modo a completar a superestrutura. Fabricou e instalou nove vigas da ponte com avançados recursos: “Elas foram içadas e lançadas com uma dupla de guindastes com capacidade de 500 toneladas trabalhando em sincronia”, explica Angelo Kury Deves, diretor de operações da Malha Central.
A operação comercial da Malha Central, composta por trecho de 1.537 quilômetros entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP), tem como previsão de início o primeiro semestre de 2021.