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Postado em 16/09

Brasília –  A corrente de comércio (exportação+importação) Brasil-China poderá totalizar em 2021 a cifra recorde de US$ 120 bilhões, a maior da história do comércio entre os dois países. Até o mês de agosto, o intercâmbio sino-brasileiro totalizou US$ 93,835 bilhões, resultado de exportações brasileiras no total de US$ 64,422 bilhões e vendas chinesas no valor de US$ 29,413 bilhões. Ano passado, o comércio bilateral totalizou US$ 102,566 bilhões, superando pela primeira vez na série histórica iniciada em 1997 a barreira dos US$ 100 bilhões.

A balança comercial com os chineses proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 35,009 bilhões, superior ao saldo obtido pelo Brasil em todo o ano de 2021, no montante de US$ 33,010 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Os números do comércio com a China impressionam por sua magnitude. E parecem ainda mais expressivos quando comparados com os dados do intercâmbio com os Estados Unidos, segundo principal parceiro comercial do Brasil. Nos oito primeiros meses deste ano, o fluxo comercial com os americanos totalizou US$ 42,759 bilhões, menos da metade do valor intercambiado com os chineses no mesmo período.

Outro dado relevante: enquanto as trocas comerciais com a China responderam por aproximadamente 70% de todo o superávit obtido pelo Brasil em seu comércio exterior, as trocas com os americanos foram a origem do maior déficit brasileiro no período, da ordem de US$ 4,406 bilhões. Ano passado, o déficit nas trocas com os Estados Unidos superou a cifra de US$ 6,4 bilhões.

De janeiro a agosto, as exportações brasileiras para a China tiveram uma forte alta de 36,1% (contra um aumento de apenas 7,1% no ano passado) e o país asiático foi o destino final de 34,1% de todas as exportações realizadas pelas empresas brasileiras no período, contra uma participação de apenas 10,1% dos Estados Unidos.

As exportações chinesas para o Brasil também tiveram aumento expressivo entre janeiro e agosto, ainda que tenham crescido em percentual inferior ao aumento das vendas brasileiras. A alta foi de 32,1% e com isso a participação chinesa no fornecimento de bens ao Brasil atingiu um percentual de 25,1%.

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