O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinou nesta-segunda (16) os contratos de arrendamentos com as empresas Eldorado e Bracell, vencedoras, respectivamente, dos leilões das áreas STS 14 e STS 14A realizados em agosto.
Os novos terminais garantirão quase R$ 900 milhões à Santos Port Authority (SPA) entre outorgas e investimentos nos próximos anos. O STS 14 foi arrematado por R$ 250 milhões pela Eldorado, que investirá outros R$ 186,9 milhões na área. Pelo arrendamento do STS 14A, a Bracell ofertou R$ 255 milhões com previsão de R$ 193 milhões em investimentos. As obras devem começar no início de 2021.
“Temos de celebrar a assinatura desses dois contratos, são os primeiros leilões realizados após o início da pandemia. No fim das contas estamos celebrando a confiança no Brasil”, disse Tarcísio.
“Como diz o ministro da Infraestrutura, temos de trabalhar para deixar um legado. Na SPA o ritmo tem sido intenso, a marca da nossa gestão é trazer maior eficiência. Estamos muito satisfeitos com esses arrendamentos porque iniciam o processo de clusterização com duas empresas de altíssimo gabarito”, afirmou o presidente da SPA, Fernando Biral.
Mais cedo, o ministro cumpriu agenda na SPA e visitou terminais que passam por ampliação e modernização. Iniciou o dia no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), da VLI, que inaugurou nesta segunda, em conjunto com a Tereos, dois armazéns de açúcar no valor de R$ 205 milhões, a última etapa de um investimento de mais de R$ 3 bilhões. Conheceu também as instalações de celulose do terminal DP World, que investiu R$ 700 milhões na unidade, e as obras do Terminal Exportador de Santos (TES), que está desembolsando R$ 395 milhões na expansão da oferta.
“Santos vai passar por uma revolução com os investimentos em acessos e terminais, estamos preparando o Porto para receber embarcações cada vez maiores. No ano que vem o Minfra vai transferir mais de 50 ativos à iniciativa privada”, destacou o ministro, citando os terminais STS 08 e STS 08A, para líquidos combustíveis, que estão em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e somam investimentos de R$ 1,06 bilhão. A perspectiva é de que os leilões ocorram no primeiro semestre de 2021.
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