Isso deve favorecer não só um aumento expressivo nas exportações, que devem bater o recorde histórico, como ajudar o país a recompor um pouco os estoques de passagem.
O Brasil irá colher uma nova safra recorde de soja de 135,5 milhões de toneladas, aponta o 7º levantamento (são 12 no total) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esta nova estimativa mostra uma leve ampliação em relação aos 135,1 milhões de toneladas previstos em março. Um fato curioso é que dos 20 estados acompanhados pela Conab, apenas 3 não devem quebrar seus recordes estaduais.
“Esse aumento de produção é motivado pela alta dos preços internacionais, a forte demanda exportadora e o aumento da demanda interna por soja”, afirma a Conab.
A estimativa em relação ao consumo interno de soja é de 50,44 milhões de toneladas, um pouco maior que as 48,99 milhões de toneladas de 2020.
“A demanda interna deve permanecer aquecida em virtude do crescimento da economia, do aumento da produção de carnes para exportação e da mistura do biodiesel, que passou de B12 para B13”, diz a entidade.
Já as exportações de soja têm tudo para bater o recorde histórico obtido em 2018, que foi de 83,2 milhões de toneladas.
“Espera-se que as exportações atinjam um número próximo de 85,6 milhões de toneladas, motivadas pela forte demanda chinesa e pelo alto percentual comercializado para a safra 2020/2021”, estima a Conab.
Por fim, os estoques de passagem de soja em grãos da safra 2020/2021 devem ser um pouco mais elevados que os estoques da safra 2019/2020 e “não haverá falta de produto para abastecer o mercado interno”, garante a entidade.
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