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Postado em 15/04

Melhor resultado da balança comercial para o mês desde de 2015 foi impulsionado pela venda de matérias-primas

saldo positivo de US$ 1,482 bilhão da balança comercial brasileira em março foi influenciado pelas vendas de soja (22% do total exortado), minério de ferro (14,7%) e petróleo (10,1%). Juntos, os itens corresponderam a quase metade (47%) das exportações realizadas no período.

Os dados, apresentados nesta quinta-feira (15), pela FGV (Fundação Getulio Vargas), mostram que o volume exportado das commodities (matérias-primas) aumentou em março em comparação com igual mês do ano anterior, após ter recuado nas comparações interanuais de janeiro e fevereiro de 2020 e 2021.

Os embarques de soja iniciados em março foram os que mais contribuíram para esse resultado. As não commodities também registraram bom desempenho em termos de volume (10,2%). Na comparação dos trimestres, entretanto, o destaque é o aumento nos preços das commodities em 18,8%.

O mês de março, as exportações da agropecuária lideraram a variação na comparação mensal (21,3%), seguida da extrativa (16,1%) e da transformação (5,9%). No trimestre, entretanto, a liderança fica com a indústria extrativa (7,4%). Com o início dos embarques de soja, o volume da agropecuária deverá crescer nos próximos meses”, avalia o Icomex (Indicador de Comércio Exterior), da FGV.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China representou 35% das exportações brasileiras e registrou aumento de 55%, em valor, na comparação dos meses de março de 2020/2021. Em segundo lugar, os Estados com participação de 9,8% e aumento, nessa mesma base de comparação de 24% e, em terceiro lugar, a Argentina, com participação de 4,5% e variação de 42%.

Compras

Entre as importações, a liderança do mês ficou por conta da indústria de transformação (24,6%). Por categoria de uso, as compras de bens duráveis de consumo foram as que registraram maior aumento, 42%.

As compras de máquinas e equipamentos aumentaram no mês de março em comparação a igual período de 2020 para a indústria e para a agropecuária, que quase dobrou, mesmo na presença da desvalorização cambial que encarece o preço das importações, sinaliza expectativas favoráveis para o crescimento do setor.

Nas compras de bens intermediários, a indústria registrou variação de 27,7% na comparação interanual do mês de março, mas na trimestral, as compras de agropecuária se destacaram.

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