Brasília – Nos cinco primeiros meses do ano o Brasil acumula um superávit de US$ 27,1 bilhões e 70% desse total, equivalentes a US 19,098 bilhões foram obtidos nas trocas comerciais com a China, maior parceiro comercial do País e principal fonte de saldo positivo entre os meses de janeiro e maio. A China foi também o destino final dos três produtos que lideram a pauta exportadora brasileira, soja, minério de ferro e petróleo.
No período, as exportações para o país asiático tiveram uma forte alta de 36,4% para uma receita total de US$ 36,85 bilhões, correspondentes a 33,9% de todas as exportações brasileiras. Em contrapartida, as exportações chinesas para o Brasil, que em 2020 tiveram uma contração de 3,5%, também tiveram um crescimento expressivo de 30,9% e somaram US$ 17,758 bilhões, respondendo por uma fatia de 21,8% das compras externas realizadas pelas empresas brasileiras no período.
Os números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia mostram que em cinco meses deste ano a corrente de comércio (exportação+importação) totalizou US$ 54,614 bilhões e o intercâmbio bilateral proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 19,098 bilhões, com um aumento de 19,8% comparativamente com o mesmo período de 2020
Com esses números relativos às trocas bilaterais em cinco meses, a expectativa no também entre agentes privados do comércio exterior e é de que este ano o fluxo de comércio sino-brasileiro deverá encerrar o ano com um saldo superior aos US$ 102,566 bilhões, superando pela primeira vez na série histórica iniciada em 1997 a cifra de US$ 100 bilhões.
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